quinta-feira, 11 de abril de 2013

Esqueça o cão, cuidado com a dona!



Sobre animais e seus respectivos donos!

Eu sempre ouvi dizer que cada dono tem o cão que merece.
Então pensei em meus três cães que me acompanharam boa parte de minha vida.

A 1ª era uma cachorrinha mestiça, bom,  - aquilo não era nem uma cachorra e nem um gato, pois saltava sobre um muro de pelo menos 02 metros de altura quando queria alguma coisa, olhava para nossa cara e avisava que ia aprontar alguma, comia todo sapato que encontrava, sempre disposta a bagunçar. -Teve uma época, que se não estivesse nenhum dos moradores da casa, ela pulava o dito muro e ia pedir abrigo na casa de duas vizinhas e se enfiava debaixo da cama, e só saia quando algum de nós retornasse. -Ia atrás da secretária até o ponto de ônibus e causava a maior confusão querendo ir junto, e sempre que saíamos de carro, pulava para dentro ou ia correndo atrás, e isso em distancia bem longa.  -Toda vez, sair de casa era um tormento!  E quando soltavam fogos ou barulho de trovão era outra dificuldade, queria pular a janela de dentro para fora, e olha que era bem alta, para se enfiar embaixo das camas. Aprontou muito.

O 2º era um cão que veio por engano, uma propaganda enganosa,  disseram que era filhote de pastor belga com capa preta, bom, no final,era um tremendo vira latas, cresceu,  se tornou um cão magro e feio, o mais mal humorado que já ouvi falar. - Bravo, não se podia chegar perto, arreganhava os dentes e mordia mesmo, até,  a dona levei mordida, banho nem pensar, avançava e tentava morder. Não sei se já nasceu mal humorado ou foi uma vacina ( em campanhas ), que tomou quando era filhote, o rapaz que aplicou a tal vacina, pode ter pegado em algum nervo ou algum pedaço, além da pele. Não aceitava carinho, não gostava de brincadeiras, erguia uma só orelha e ficava encarando,era invocado, rosnava, mostrava os dentes, era ameaçador.

A 3ª era um filhote de pitibull, brincalhona, meiga,carinhosa, adorava mimos, gostava de pessoas, de água, de se estender ao sol, respeitava os outros dois, até na hora da comida, da água. Cresceu, ficou enorme, aí veio o temor, com tantas notícias de ataques, que a raça era condenada, que era perigosa, institui-se uma aura de desconfiança, até que ponto se podia confiar nela?  Era amor e medo. Se chegava alguém, a apreensão também chegava, até que ficou quase totalmente isolada, pois não podia dar oportunidade ao azar e se????  Era tantos casos de ataques, que a mesmo sendo dócil, tínhamos que manter a distancia, brincar com cautela, afastar toda e qualquer possível vítima.

Estou a pensar se for isso mesmo, tenho que ter cuidado na próxima tentativa de adotar um cão, repensar minha vida, minhas atitudes.
Pois o pobre cãozinho muitas vezes não merece o dono que tem.

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