domingo, 26 de maio de 2013

Lei da Ficha Limpa e as brechas da Justiça Eleitoral.




Brechas, falhas na Justiça Eleitoral!


Em mais um julgamento sobre as eleições de 2012.
 Ao acabar o julgamento de mais um caso no Tribunal  Superior Eleitoral..

Ao final do julgamento onde o caso é de um político, como tantos outros já julgados..
Este com uma ficha extensa de crimes cometidos contra o erário público, com julgamento já decretados e condenado por improbidade administrativa, desvio de verbas, falcatruas administrativas, abuso de poder etc.
Ao analisar o caso onde a substituição seria de um pai pelo filho ás vésperas das eleições, este , também com problemas com a receita federal, por sonegação de imposto, e que o pai que não  poderia ser candidato por não ter sido liberado, estar impedido de exercer a candidatura diante da justiça eleitoral.
Ao final do julgamento após ter perdido e recorrido muitas vezes a diversas instâncias, sai o resultado favorável ao dito cidadão.
Ao saber que seus eleitores tiveram uma estrondosa comemoração, demonstrações de apoio, veio um sentimento de vergonha de ter políticos e cidadãos deste tipo em nossa sociedade.
Uns o elegeram pensando em galgar cargos , outros em benefícios que poderiam advir de sua candidatura, outros funcionários pretendendo aumento de salários,  prometidos em campanha, a população desejosa de tirar de alguma forma alguma espécie de vantagem.
Não sei dizer se a indignação vem pela pessoa que se candidata a qualquer custo, mesmo não podendo levar adiante sua campanha , ou se pelas pessoas que o apoiam, sabedores de sua conduta indigna e totalmente desvinculadas de caráter.
Não sei se a indignação  vem pelos votos obtidos, ou  pela total derrota da decência dos nossos políticos, do  momento que os meios eleitoreiros estão sendo desprovidos de conteúdo de cidadania, honestidade, moralidade.
Nesse momento vem a pergunta : quem são os culpados desta situação, o candidato em questão ou o seu eleitorado?
De onde vem tamanha desconsideração com os preceitos de valorização do ser humano?
A quem devemos atribuir tamanha  desvalorização de valores?
A quem devemos pedir contas desse comportamento abusivo e intransigente, emaranhado em falta de ética e cidadania?
A falta de caráter afinal se espalhou cegando a maioria, instaurou se o caos, a desordem, e o que é pior, estão sendo levados a pensarem que este fulano é o melhor para cidade.
Melhor em quê?.
É o final da luta pela justiça, pela cidadania, da moralidade, do respeito.
Institui-se o culto pelo errado, pelo vergonhoso, pelo duvidoso.
Há que se diga, em breve futuro o que vai se contar para os novos habitantes, ou descendentes desta geração destas cidades?
Que em nome de uma frívola ideologia de que quem rouba mas faz é justificável?
Que fulano é ladrão, mas é o melhor para tal cidade?
Quão insano é este momento nestas cidades, onde a boa conduta, o bom cidadão, o trabalhador honesto, vê sua cidade ser achincalhada pelas notícias espalhadas pela imprensa, onde geram uma nuvem de vergonha,  sobre o nome desses municípios?
O que esperar em novas eleições???
Que se esperar de políticos e  eleitores desse nível de comportamento?
Que se esperar do futuro para esses municípios, encharcados de pessoas de conduta duvidosas e aspirações tão distorcidas???
Qual o grau de vulgaridade esperado por uma parcela da população que se submete a esse tipo de procedimento???
É a vulnerabilidade da conduta que leva o cidadão a votar em pessoas sem um  mínimo de riqueza moral e ético.?
A inversão de valores está a solta , a repercussão do fato constatado  sobressalta :
Até onde isso vai nos levar???

Texto Simples "Inversão de Valores"



Estamos vivenciando um época em que os valores estão sendo invertidos.
autoridades
O poder econômico fecha os olhos para a verdade e compra consciências,
Sob o jugo do "poder", tudo é permitido, roubar,   ludibriar, enganar,  falsear, lograr, burlar e abusar!
Vivemos uma geração, que perde-se em enredos artificiosos, onde a honestidade, a lealdade, a transparência, a amizade, o respeito pelo outro, o respeito pela vida humana, já não têm mais o mínimo valor.
Estamos vendo serem deixados de lado sentimentos e atitudes que dignificam, que valorizam o ser humano.
Estamos ocultando  verdades, aprisionando a verdadeira liberdade, vagamos em busca de uma felicidade que pensamos ser encontrada só quando não somos contrariados.
A inversão de valores nos faz acreditar que somente podemos ser felizes, se o universo inteiro estiver ao nosso  dispor,  a nosso favor, e nossos desejos forem saciados, nossos sonhos realizados,  nossos motivos forem mais fortes do que o dos outros.
Achamos que nossas razões são suficientemente fortes voltadas para nós mesmos ,e  em benefício próprio, nós passamos  a humilhar, sacrificar e  escravizar o nosso semelhante.
Queremos ter tudo, ser a maioria, poder tudo , tudo realizar, fazer  tudo, independente se merecemos ou não.
Se trabalhamos  para isso, não importa, precisamos  demonstrar que somos  melhores do que os outros,  achamos que merecemos  sempre mais do que os outros,.
Deixamos de pensar no coletivo, o que vai ser bom para o outro, e  que pode ser trazer beneficio para a comunidade.
Nos julgamos sermos mais importante do que todos,  e nessa inversão de valores vamos deixando de lado a sabedoria, a honestidade, o companheirismo, a partilha! 
Estamos deixando a simplicidade, a lealdade, a dignidade!
Deixamos de compartilhar, dividir, não conseguimos  mais distinguir onde acaba  nosso direito e onde começa  nosso dever.
A sociedade esta constantemente nos oferecendo um mundo de imediatismo, individualismo, consumismo.
Queremos o melhor emprego, não importa em quantos iremos pisar para alcançarmos nossos objetivos.
Queremos a melhor escola, o melhor curso, não importa se isso  irá trazer algum beneficio para a humanidade, ou a coletividade.
Queremos o melhor carro, deixando de lado o nosso, mesmo que esse ainda nos leve a todos  lugares que precisamos ir.
Queremos ter a última palavra sempre, mesmo que com isso, se cale a voz dos demais.

Estamos ocupados demais com nós mesmos!
E  não encontramos mais espaço para outros.
É a cultura do egoísmo, não  tem mais espaço para perceber o que o outro precisa.
Afinal, a frase praticada no momento é eu quero ser feliz,  não é o coletivo, queremos ser felizes!
Mesmo que isso nos custe um  preço alto.
Estamos sendo induzidos a pensar e agir como se fôssemos os únicos senhores da vida.
Não existe o outro
Só existe nosso prazer e querer.
Agindo inadvertidamente, deixamos  normas,  práticas legais e passamos a desprezar a   boa conduta.
Não nos sentimos responsáveis pela coletividade, pela comunidade.
Não, não significa que nossas necessidades não sejam reais, nossos sonhos devem serem  realizados, sim!.
Mas que o significado de nossas vidas, seja sempre o "procurar" o algo, "a mais".
Não deixemos nos induzir por sonhar  sozinhos, sonhemos  coletivamente.
Onde houver um lugar, que seja  para mim, sim, mas também, para mais alguém que caminhe ao meu lado,
Não significa que deva abdicar de meus sonhos, metas e  projetos.
Que se alcance  o  topo,  mas tenhamos interesse de que mais alguém alcance, mais alguém,  possa subir e estar no topo  comigo
Vivemos  sós, no conforto de nossos ideais,
Na redoma de nossas  existências.

E da janela só observamos.     


Ps. Por favor, deixe sua opinião é muito importante para mim!!!Agradecida!!!

sábado, 18 de maio de 2013

Se eu não fizer a minha parte....

Adicionar legenda



ALPES ITALIANOS.
Nos Alpes italianos havia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, ocorria uma festa para comemorar o sucesso da colheita. A tradição exigia que, nessa festa, cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril que ficava na praça central. Entretanto, um dos moradores pensou: “Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei uma cheia de água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta.”
Assim pensou e assim fez. No auge dos acontecimentos, como era de costume, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para pegar uma porção daquele vinho, cuja fama se estendia além das fronteiras do país. Contudo, ao se abrir a torneira do barril, um silêncio profundo tomou conta da multidão. Do barril saiu apenas água.
Como isso aconteceu? Ocorre que todos pensaram como aquele morador: “A ausência da minha parte não fará falta.” Somos muitas vezes conduzidos a pensar: “Tantas pessoas existem no mundo que, se não fizer minha parte, não terá importância.” O que aconteceria com o mundo se todos pensassem assim?

Autor desconhecido


"Começar uma vida a dois, com um bebê para cuidar"



Uma simples e pequena orientação.


Algumas meninas, mães de primeira viagem e iniciantes de um relacionamento familiar, sentem-se meio perdidas ao terem que lidar no dia a dia com seu bebê, cuidados da casa e início da vida a dois.



Para um roteiro mais específico, existe auxílio especializado.


Claro que o primeiro passo é um bom pré-natal, seu medico à acompanhará e lhe informará dos procedimentos necessários e obrigatório a toda gestante.

“Amamentando”
No ato de alimentar o bebê, você está não só dando alimento, mas também, tendo contato físico com seu bebê, e isto, este contato pele a pele é o sinal de que ele está seguro e tem alguém que interage com ele, fará a diferença na vida dele. Amamente-o de um lado e depois do outro, esse processo fará com que o bebê se sinta satisfeito, e ele mesmo saberá quanto deseja de leite.

Primeiros banhos:
Preparar o local com cuidado para que se evite acidentes , preparar a roupinha da troca, deixar em lugar fácil o que vai precisar usar. Após o banho secar primeiro a cabecinha, orelhas com cuidado e após vesti-lo.

Hora do soninho:
Essencial a mãe ninar o bebê até que este adormeça, colocando o em seguida no bercinho. Cante para ele, murmure palavras de carinho. Mostre a ele o quanto você o ama.

Hora da mamadeira:
Aqueça levemente o leite, acomode seu filho no colo e alimente-o. Tendo sempre o cuidado de fazê-lo arrotar. Isto após cada mamada, e com ele apoiado em seu ombro.

Desde o nascimento:
Examine e olhe para seu filho, identifique possíveis problemas, choros por cólicas, assaduras, alergias.
Você é a mãe e está mais próxima da criança. Sempre deve ser a primeira a identificar qualquer desordem na criança. Claro que o pai pode e deve ajudar, mas a mãe como extensão do filho será a primeira a notar.

Hora da papinha:
Oferecer alimentos saudáveis a criança, claro que com a orientação do medico pediatra, que alias, deve acompanhar mensalmente seu filho nos primeiros anos de vida.

Calendário de vacinação:
Toda criança deve tomar todas as vacinas recomendadas pelo pediatra, geralmente encontradas na rede publica de saúde. E oferecida gratuitamente.

Prepare:
Sempre a roupas limpas e adequadas a criança, ou seja, lavando e passando toda a roupinha a ser usada. Calçados limpos e em ordem.

Verifique sempre as orelhinhas, unhas das crianças, preste atenção em qualquer coisa que seja meio diferente.
Mantenha sempre a higiene das mamadeiras, brinquedos e qualquer objeto que a criança for usar.


Primeiras brincadeiras
Sempre acompanhar seus pequenos, nunca deixá-los sozinho, isso implica em evitar que ele corra risco e se machucar, retirar objetos que ofereça riscos e proporcionar lugares que não ofereçam perigos as crianças pequenas.
Lembre-se você e responsável pela saúde e segurança dessa criança.

Local de permanência da criança, área que a criança brinca, roupas de cama, banho, inclusive a cadeirinha das crianças, seja a que se usa em casa ou a do carro,deve ser mantidas limpas e asseados.

Ensine a criança a lavar as mãos, escovar os dentes após as refeições.

Ensine seu filho a jogar no lixo papéis e embalagens, a lavar as mãos após comer chocolates, doces ou balas. Ensine seu filho a praticar regras de higiene e educação.
È nesta hora que começa as regras para o resto da vida.
A boa educação, a ordem, a prática da cidadania começa desde bem pequenos.

A fase de socialização:
E hora de ensinar o pequeno que o NÃO existe e é para ser usado.
Não para quando for fazer algo perigoso, ensiná-lo quando deve seguir uma ordem. Lembrem-se ele é criança, mas pode aprender como se comportar em presença de outras pessoas ou quando for a lugares públicos, ensiná-lo que nem sempre pode mexer em tudo o que vê ou em tudo o que aparece pela frente, vai ter lugares que tem regras e terão que ser cumpridas.
Embora seja difícil, tem que ser ensinado, reensinado, até que a criança perceba que ela pode fazer muitas coisas, mas nem tudo.

Hora de você e de seu filho.
Sempre. Reserve tempo pra ele, dê atenção.
Brinque, faça passeios, leia um livro , conte historias, cante musiquinhas, ensine uma oração, assista a um programa infantil.
Afague seu corpo, faça carinhos, ouça teu filho, no futuro você vai ver o resultado.
Evite enchê-lo de brinquedos caros e coisas materiais, a sua presença na vida dele, já é um presente.
Dê presentes simples e baratos. Educativos. Ensine ele a brincar.
Faça oração para a família, entregue todos a Deus.
Agradeça pela saúde de todos eles.
Faça uma relação de todas as coisas boas que vocês tem.
Agradeça por cada dia o dom de ser mãe, e ter filho saudável. De ser saudável, de ter uma casa para morar, ter alimento para comer, roupa para vestir.

Cuidados com a casa.

Todos os dias.
Recolher a roupa suja e lavá-las, dia sim, dia não (principalmente quem tem criança pequena), evite acumular no cesto.
Organizar os uniformes da família se está em ordem, lavadas e passadas.
Arrumar as camas, passar uma vassoura, se precisar um pano, dar uma geral na organização, tirar o pó dos móveis.
Preparar as refeições, lembrando que se você não tem uma situação financeira abastada, quanto mais você gastar fora, menos terá para outras necessidades.
Evite comidas prontas, condimentadas, congeladas, aprenda a preparar pratos simples e apetitosos.
Quando for sair, certificar a roupa da criança, calçado, e objetos que vá usar, colocar roupas apropriadas, verificando se estão lavadas e passadas e se houver necessidade de serem reparadas, separá-las e enviar para os devidos consertos.
Organizar as roupas para lavagem, claras com claras e escuras com escuras. Separar as roupas mais delicadas, e lavar separadamente. Verificar o conteúdo necessário de sabão (nem de menos nem de mais) tem uma medida padrão. Evita que as roupas fiquem manchadas ou com manchas brancas.
No dia a dia, manter tudo organizado e não terá que se matar um dia só para fazer a tal faxina semanal. E só organizar o dia a dia. Banheiro sempre limpo e higienizado.

Organize:
Uma lista de consumo do que precisa para manter a casa abastecida, desde alimentos, produtos de higiene pessoal, e produtos de uso geral.
Organize uma rotina de cardápio que será usado pela família, de consumo diário a quinzenal e mensal.

Prepare uma pasta, ou caixas para organização de documentos,e para contas a pagar, outra para contas pagas, verifique o que pode ser jogado e o que não pode, organize objetos de uso diário e os que não se usa sempre, mantenha uma rotina de organização, vai facilitar o dia a dia e evitar o corre que gera brigas e conflitos.

Companheiro: Agradeça a Deus e entregue todos os dias a Deus (na religião que tiver).
Juntos, procurem estabelecer uma maneira de dividirem algumas tarefas.
Procure preparar as refeições de acordo com os horários que estão fora de casa, pois quando chegam é tudo mais corrido e mais desgastante.
Tente conversarem sem disputar quem tem razão, ser gentil um com outro, ter boa vontade, evitar palavrões e gritos, isso não resolve nada.
Tentem perdoar as ofensas, fazer planos para melhorar o futuro juntos.
Tentem pensar em cada um como um ser humano imperfeito e cheio de falhas, erros, e que também estão tentando acertar.
São somente pessoas que também sofrem e lutam bravamente para terem uma família e um futuro melhor.
Lembre se ninguém é dono de ninguém nesta vida e para fazer parte da vida de alguém à gente também tem que se doar.
Temos que ceder em alguma coisa, é regra de ouro.

Para você. Cuide-se, faça exercícios, frequente uma igreja, faça parte de uma comunidade, faça um núcleo de amigos, faça cursos, tem coisas interessantes em vários lugares.
Tente ler alguma coisa, se informar do que acontece no mundo, faça alguma coisa que goste.
A vida social é essencial. Ninguém vive só.

Se ambos trabalham fora, fica mais difícil, mas o importante é não perder a calma.

Terá que se buscar uma pessoa responsável para ficar com o bebê, ou colocá-lo em escolinha confiável.
Se possível, contratar uma ajudante para os demais serviços da casa. Hoje em dia está mais difícil, para quem pode é um privilégio.
Se não for possível, o que não é para a maioria das pequenas famílias que estão começando, o jeito é ir improvisando, com muita paciência , boa vontade e compreensão do casal.

FÁCIL!

Não é não, mas o importante é tentar uma coisa de cada vez, é querer, é buscar melhorar.
A família só tem a ganhar.

Coisas fáceis não têm valor, pois o que vem de graça também vai de graça

"A ONU , recomenda Insetos no combate a fome mundial"

Insetos podem ajudar a combater a fome, diz ONU
13/05/2013 - 14h24

Internacional

Da BBC Brasil

Brasília – Um relatório das Nações Unidas divulgado hoje (13) destacou a importância do papel dos insetos comestíveis na luta contra a fome no mundo.

O estudo, conduzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), estimou que 2 bilhões de pessoas no planeta já complementam suas dietas com insetos, tais como besouros, gafanhotos e formigas.

A FAO acrescenta que a criação de insetos em escala industrial poderia contribuir para a segurança alimentar mundial. Esses animais são altamente nutritivos e fáceis de reproduzir, além de poderem ser usados como alimentos para peixes e gado.

O relatório, no entanto, destaca que a repugnância de muitos consumidores, especialmente de países ocidentais, constitui uma barreira para a inclusão deste tipo de alimento na dieta global.
Agencia Brasil.



Para haver credito o bastante,A ONU deveria mostrar publicamente que tais medidas são eficazes, começando Eles mesmos, juntamente com suas famílias, a ingerir tais alimentos que ela recomenda que será uma solução para a fome no mundo. Deveriam incorporar esse cardápio a sua rotina para só então indicar para uma população que por si só já vive em situação desfavorável, absurda e intolerável,que é o suplício da fome.
Comer insetos, em alguns países já é um hábito considerado comum, mas introduzir esta fonte de alimentação, para ocultar a tragédia da incoerência das situações que leva a fome á alguns continentes é digamos uma forma de ditadura, ditadura esta que esta população vem sofrendo de todas as formas ao longo da história.
Existe a terra, existe meios de utilizá-las, introduzindo a agricultura, mesmo em lugares inóspidos, temos exemplos concretos ao redor do mundo.
Existe a ignorância dos homens que optam em fazer guerras, a impedir em atos insanos à que a populaçao se aproprie ao que é dela por direito universal.
Há que se combater aos homens violentos, que em nome de alguma desordem mental ou emocional, impedem a população do acesso à terra, a dignidade, a saúde, a moradia, ao respeito, a alimentação.
Essa medida pode ser uma integral admissão da nulidade de tentativas de se erradicar o problema da fome.
A erradicação dos conflitos humanos, estes sim, os responsaveis pela situação de degradação e miséria de uma contingência de seres humanos afetados pela indústria da seca, das guerras, a vulnerabilidade de uma populaçao que não tem vez, não tem voz.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Novas tecnologias, irrigação e renovação no cenário da caatinga.

Heloisa Cristaldo
Enviada Especial da Agência Brasil/EBC

Barra (BA) – A trajetória de Fabiano, personagem criado por Graciliano Ramos em Vidas Secas, obra publicada em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos forçada a se mudar de tempos em tempos para lugares menos castigados pela falta de chuva. O clássico da literatura nacional foi durante muitos anos o retrato da realidade de brasileiros castigados pela estiagem no Semiárido brasileiro.

O cenário da caatinga e a seca ainda são os mesmos no sertão de hoje, mas deixar a terra por causa da estiagem não tem sido mais a única alternativa nos últimos anos. Conscientes das limitações impostas pelo Semiárido, moradores da região têm procurado se adaptar e conviver com o clima do campo.

Durante quase 20 anos, a agricultora baiana Maria Eulália, de 62 anos, morou em Salvador. Na cidade, ela criou seis filhos biológicos e cinco adotados. Há sete anos dona Lia, como gosta de ser chamada, retornou ao campo com o marido. Mesmo sem chuva, cumpriu a promessa de retorno ao sertão, como diz a música Asa Branca, de Luiz Gonzaga: “Hoje longe, muitas léguas/ Numa triste solidão/ Espero a chuva cair de novo/ Pra mim voltar pro meu sertão”.

Moradora do Projeto de Assentamento Antônio Conselheiro, localizado na zona rural de Barra, na Bahia, dona Lia descreve seu retorno com brilho nos olhos. “Apesar de gostar de Salvador, preferi voltar para o sertão. Meus filhos já estão criados e quiseram ficar lá, mas meu sonho era voltar para perto do Rio São Francisco. Gosto mesmo é do campo”, conta.

A comunidade de dona Lia é atendida pelo projeto “Transferência de tecnologia de irrigação para fruticultura em níveis de agricultura familiar em perímetros irrigados de assentamento do Semiárido brasileiro”, da Embrapa – unidade Mandioca e Fruticultura. Ao todo, 15 famílias ocupam uma área de 2.845 hectares da antiga fazenda Canal do Rio Grande II. A tecnologia aplicada na localidade permitiu aos moradores trabalharem no plantio de mandioca, umbu, laranja, caju, milho, abóbora, banana, feijão, acerola e hortaliças.

De acordo com Embrapa, o projeto tem início com a identificação da área, feita a partir de demanda das associações dos assentados. Em seguida, é realizado um diagnóstico participativo, onde se define as culturas que serão trabalhadas. Logo após, faz-se a marcação da área e são levadas as sementes e as mudas para início do plantio. Paralelamente, o projeto instala o sistema de irrigação.

“Ter o rio aqui do lado e não ter o conhecimento da Embrapa era como se não tivéssemos nada. A realidade aqui mudou 100%, havia três anos que não pegava nada no solo aqui. Agora queremos conseguir comercializar, aprender a viver do campo e não ter que procurar emprego fora”, diz Dona Lia.

Segundo o pesquisador de sistemas de produção sustentável da Embrapa, Marcelo Romano, os resultados do trabalho possibilitaram a melhora na segurança alimentar dos moradores da comunidade e ainda viabiliza a inserção dos produtos no mercado local ou institucional, em programas do governo federal de aquisição de alimentos.

“A lógica do trabalho é difundir a irrigação, transferir tecnologia de irrigação e adaptar as condições que eles se encontram. Aliado ao desenvolvimento da irrigação, temos a introdução de materiais genéticos desenvolvidos pela Embrapa de qualidade. Por meio de uma experimentação local, podemos selecionar aqueles que são mais adaptados às condições deles. Particularmente, acho que a gente se sente muito recompensado de trabalhar com esse público, principalmente quando a gente vê as respostas que estamos tendo aqui nesse município”, complementa o pesquisador.

A experiência de dona Lia com a tecnologia repassada pela Embrapa é compartilhada pelo Projeto de Assentamento Fundo de Pasto Ribeirão. A comunidade está localizada a 18 quilômetros de Barra, em uma área de 600 hectares.

Entre as 13 famílias que vivem no local está a de Sandra Santos da Silva, de 30 anos. A jovem agricultora já é mãe de cinco meninas e recebe R$ 502 mensais do Bolsa Família por manter as quatro crianças maiores na escola. Sandra também resistiu ao êxodo devido às secas e não quis sair do campo.

“Meus pais e meus avós sempre gostaram de morar na área rural e eu tomei esse gosto. Mas acontece de muitas vezes perder o estímulo porque se a terra não está dando o sustento, não podemos deixar nossos filhos morrerem de fome”, conta.

A mãe de Sandra, a agricultora e líder comunitária Alzira da Silva Santos, de 49 anos nasceu na região e chegou a morar em São Paulo. Retornou há oito anos. “A gente ia e voltava, mas chegou um tempo que decidi ficar aqui de vez. Antes, o mais difícil era a alimentação. Já a seca é sempre igual. Esse ano mesmo não choveu, só teve um 'tira pó'. Mas aqui é melhor que a cidade, é sossegado, livre da violência. Também há os animais, lá a gente não pode criar”, relata.

A tendência observada nos assentamentos rurais é acompanhada diariamente pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). De acordo com o presidente do órgão, Carlos Guedes, esse é um “novo momento” dentro dos assentamentos devido às mudanças na atuação do Incra junto às comunidades rurais, já que políticas públicas integradas têm garantido condições básicas de vida.

Guedes destacou a parceria com o Ministério da Integração Nacional que vai levar a 30 mil famílias assentadas do Semiárido o acesso aos sistemas de abastecimento de água simplificados, como cisternas, adutoras ou encanamentos, por meio do programa Água para Todos.

“O ano passado investimos junto com o Ministério da Integração R$ 84 milhões para atender essas 30 mil famílias no Semiárido. Essas famílias vão ter acesso à água, em que elas vão ter o seu equipamento de reserva de água por meio de cisterna ou outro sistema que possa se desenvolver em conjunto com a grande obra de infraestrutura de água que está sendo feita pelo PAC”, explicou o presidente do Incra.

Para melhorar as estradas e vias de acesso nas zonas rurais, outra demanda frequente, está sendo preparando um acordo com município que se compromete a comprar a produção do assentamento rural. “O Incra está fechando parceria com municípios de até 50 mil habitantes. Se o município se compromete a comprar produção do assentamento, o Incra ajuda botando combustível na máquina para poder melhorar as vias de acesso dos assentamentos”, explicou.

Edição: José Romildo

Agência Brasil

O sertanejo e a falta de chuva.



Heloisa Cristaldo
Enviada Especial da Agência Brasil/EBC

Petrolina (PE) – “O sol é o inimigo que é forçoso evitar, iludir ou combater”. A frase escrita por Euclides da Cunha na obra Os Sertões, em 1902, revela o que até hoje o cidadão sertanejo precisa enfrentar no seu dia a dia. A falta de chuva impõe ao semiárido brasileiro a pior seca dos últimos 50 anos.

Dados do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) apontam que a estiagem já afeta mais de 90% dos municípios do semiárido, o que levou a Secretaria Nacional de Defesa Civil a decretar situação de emergência e estado de calamidade pública em 1.046 municípios, em razão da escassez de chuva. A população mais vulnerável destes municípios é a rural, que representa mais de 8 milhões de habitantes, por não contar com infraestrutura de abastecimento de água: a área tem como únicas fontes de renda a agricultura familiar de sequeiro (em áreas não irrigadas), a criação de animais e o extrativismo.

É na comunidade de Budim, zona rural de Petrolina (PE), que mora o agricultor Jurandir Cardoso, de 59 anos. O sorriso e a receptividade do agricultor contrastam com a aridez do cenário da região onde vive com família. Com a estiagem, a vegetação da caatinga já começa a perder a cor: o verde que ainda resiste é o do mandacaru e o da palma, cactáceas adaptadas ao clima da região.

Ao todo, dez pessoas se dividem em uma casa de taipa de quatro cômodos. Casada, a filha mais velha continua morando com os pais e trouxe o marido e o filho de 1 ano e 6 meses para viverem juntos no local. Cardoso declarou receber R$ 238 em benefícios do Programa Bolsa Família por manter cinco dos seus seis filhos na escola. Segundo o agricultor, essa é a única renda mensal fíxa de toda família.

Com a ajuda de uma cisterna que capta água da chuva, Jurandir Cardoso cultiva em um lote de 6 hectares pinha, manga, acerola e limão para o consumo próprio da família. O pequeno excedente da produção é vendido em uma feira local. A água salobra é usada pela família e também é dividida para o consumo dos 20 animais do seu rebanho. Eles servem como poupança, quando conseguem sobreviver aos efeitos da seca, podendo ser vendidos por até um terço do valor.

As chuvas na região não foram suficientes para encher a cisterna e, para não perder a segunda safra consecutiva, o agricultor sai em busca de água. Segundo Cardoso, a comunidade também recebe água gratuita distribuída pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa) mas, em situações extremamente críticas, sem chuva e sem a distribuição de água, o agricultor disse que chegou a pagar R$100 por água de carro-pipa. A família diz que já ficou sem água na cisterna por duas semanas. No período, a sobrevivência deu-se apenas com a água recolhida na barragem localizada a 12 quilômetros de casa.

“Quando há água na barragem, a gente põe um tambor no lombo do burro e [assim consegue] regar as plantinhas. Quando não há, a gente precisa comprar água. Compro um pipa d'água e aí vamos botando aos pouquinhos porque não temos condição de comprar direto”, descreve.

Para salvar seu rebanho, o agricultor recorreu à compra de ração de milho mais barata, oferecido pelo governo federal. A medida é mais uma das ações emergenciais para enfrentar a estiagem. De acordo com o Ministério da Integração Nacional foram disponibilizadas cerca de 400 mil toneladas de milho para ração animal por um valor reduzido. O valor da saca de 60kg é R$ 18,10, inferior à média cobrada no semiárido, de R$ 45.

“Deu uma chuvinha, o pasto na roça começou a sair e acabou, o sol queimou. Deu essa outra [chuva] agora e já está tudo murcho de novo. Os animais já estão [sendo alimentados] na ração”, disse.

A poucos quilômetros da casa de Jurandir, a família de Espedito Paulo dos Santos vive outra realidade. Com a utilização da agricultura biossalina, uma das tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Semiárido, o agricultor produz sorgo e capim como ração para os 200 animais de sua propriedade. Segundo Santos, a medida reduziu metade dos custos da produção e prolonga a vida dos animais nos períodos de estiagem.

De acordo com o pesquisador da Embrapa, Gherman Araújo, a tecnologia já é usada em várias partes do mundo, em regiões onde a disponibilidade de água é muito pequena. Um poço é perfurado para encontrar água no subsolo e com ela são produzidas plantas que toleram melhor o sal e o estresse climático, as chamadas halófitas. Essas plantas são usadas como ração animal na região.

O produtor rural comemora o sucesso da tecnologia em sua propriedade, mas é pessimista com o clima. “Os animais estão bem alimentados com as forragens [ração produzida com a agricultura biossalina], mas à medida que colhemos, já damos a eles. Estou usando a produção agora, mas acredito que seja necessário comprar ração quando não for mais possível plantar. Já estamos entrando em abril, quando termina o período das chuvas por aqui. E acho que só o ano que vem chove agora”, explica.

O pesquisador alerta que a tecnologia deve ser usada de forma estratégica, apenas no período da seca. “Esse processo tem que ser feito de forma racional, levando em conta a vazão do poço e a exigência hídrica de cada cultura ou vai esgotar do mesmo jeito”, afirma.

Edição: José Romildo

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"A gravidade da Seca ao redor do mundo"

Heloisa Cristaldo
Enviada Especial da Agência Brasil/EBC

Petrolina (PE) - Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com base em tendências climáticas revelam que, em 2100, parte do Semiárido brasileiro pode se tornar uma região de deserto. De acordo com o pesquisador do Inpe José Marengo, o aumento da temperatura e a falta de chuva podem ser os principais responsáveis pela aridez na região.

“Em 2050, algumas partes do Semiárido já podem passar a ser áridas. Atualmente chove apenas parte do ano e a precipitação é mal distribuída. No caso da aridez, é quando não há chuva”, explica. Para Marengo, a situação atual do Semiárido é preocupante devido à duração da estiagem. A rigorosa escassez de chuvas pelo segundo ano consecutivo impõe à região a pior seca dos últimos 50 anos, que atinge 1.046 municípios.

“O maior problema é que a população ainda não está adaptada à seca. E o fato não é um fenômeno surpresa, já aconteceu antes. Atualmente a população que sofre com os efeitos da estiagem, abandona seus terrenos no campo e migra para as grandes cidades. Isso pode criar um problema social, a pessoa desesperada por comida faz saques. Ela não quer roubar, só quer comer. O impacto da seca já passou a ser um fenômeno social, político, não apenas meteorológico”.

Os efeitos mais agressivos da estiagem estão concentrados na Região Nordeste, onde o Ministério do Meio Ambiente (MMA) já identificou oficialmente quatro núcleos de desertificação: são 1.340 quilômetros quadrados e aproximadamente 1400 municípios em 11 estados. A área abrange 16% do território brasileiro.

Os núcleos estão localizados na região do Seridó, na Paraíba, onde o fenômeno ocorre devido à falta de manejo da caatinga para atender a pecuária extensiva e a demanda energética; na região de Xingó, que compreende municípios nos estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia, a ocorrência se dá devido à irrigação sem critérios técnicos, provocando a salinização dos solos; Na região de Gibões (PI), ocorre uma intensa degradação do solo por processo de mineração inadequado; e na região do Irauçuba (CE), por falta de manejo dos recursos naturais.

De acordo com o pesquisador em geoprocessamento da Embrapa Semiárido, Iêdo Sá, o processo de desertificação é consequência de fatores humanos e climáticos. “O Semiárido tem uma série de condicionantes como clima, solo, água e regime de chuvas que é muito favorável a processos de degradação de ambiente. Associados com práticas inadequadas adotadas pelo homem, às vezes por ignorância, por má-fé ou falta de capital, [provocam a desertificação].

Dentre os fatores humanos, ele destaca o desmatamento, a extração excessiva de produtos florestais, as queimadas, a sobrecarga animal, o uso intensivo do solo e seu manejo inadequado e, por último, o emprego de tecnologias não apropriadas para ecossistemas frágeis. “Com respeito às causas climáticas da degradação, é possível mencionar as recorrentes e prolongadas secas que afetam vários países e que [agravam] ainda mais as consequências derivadas da ação humana”

Sá explica que nas áreas em processo de desertificação as proporções de pobreza e de indigência estão acima da média nacional. Segundo ele, no Nordeste brasileiro, uma área maior do que o estado do Ceará já foi atingida pela desertificação de forma grave ou muito grave.

“Do mesmo modo, a pobreza e a indigência, geralmente, afetam a população rural em maior proporção do que a população urbana, mesmo que, em números absolutos, haja mais pobres nas cidades. É comum no meio rural que parte dos membros do grupo familiar migrem, temporária ou permanentemente, em busca de atividades de maior produtividade, seja na própria agricultura seja em outros setores”.

Para combater o processo, o MMA tem destinado em torno de R$ 25 milhões a iniciativas de uso sustentável dos recursos naturais. De acordo com o diretor do Departamento de Combate à Desertificação do ministério, Francisco Barreto Campello, para viabilizar a aplicação dos recursos, a pasta viabilizou um conjunto de projetos que promovem a convivência com a semiaridez para o combate à desertificação, visando à segurança alimentar, energética, hídrica e da biodiversidade.

O processo de desertificação não se observa apenas no Semiárido brasileiro. Segundo Campello, o fenômeno está presente em 34,7% da superfície do planeta, em uma área onde vivem cerca de 41,3% da população. Na América Latina, dados da Organização das Nações 
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revelam que mais de 516 milhões de hectares são afetados no mundo. Como resultante do processo perdem-se cerca de 24 bilhões de toneladas por ano da camada arável e produtiva do solo, o que afeta de forma negativa a produção agrícola e o desenvolvimento sustentável.

Sobre os efeitos da longa estiagem provocada pelo clima semiárido, José Marengo destacou a iniciativa de Israel como uma experiência de sucesso no convívio com a falta de chuva. “Israel também tem seca, como a do Semiárido brasileiro, mas não tem os mesmos problemas. Há produção [agrícola] o ano todo. Os investimentos do setor privado são muito fortes. Lá eles aprenderam a conviver com a seca. Um país pequeno, [com alto grau de tecnologia] – ideal para ser aplicado no Brasil, como já é usado em Petrolina. Na cidade, há um investimento forte com a agricultura”.

Segundo o pesquisador do Inpe, a região de Sahel, na África também tem um clima semelhante ao do Semiárido brasileiro. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a piora da situação da seca na região do Sahel já afeta 15 milhões de pessoas, incluindo 1 milhão de crianças, com a escassez de alimentos e o agravamento da desnutrição. De acordo com o Conselho de Segurança da ONU, a presença de grupos terroristas armados, junto com a pobreza crônica e a alta dos preços dos alimentos, torna o problema ainda mais delicado na região africana.

Edição: Tereza Barbosa

Agência Brasil

domingo, 12 de maio de 2013

"Mães que estão sofrendo" Pequena homenagem.


Neste dia das mães!

Uma pequena homenagem à todas as mães que estão sofrendo...

Para aquelas que no silêncio de seus corações, sentem a angústia e o peso do fato de serem mães, pois, se não o fossem,o sofrimento não seria lhes tão dolorido.

A mães de filhos que se perdem em vícios e  drogas,  e que neste momento estão perdidos e sem rumo, estas se vêem em enorme preocupação e desespero.
A mães de filhos que estão desaparecidos, distantes , não imaginam o seu paradeiro, sentem no peito as dores e incertezas, a angústia permanente e dilaceradora.
A mães de filhos rebeldes, que por mais que suas mães os orientem, estes prosseguem pela vida, em más companhias, provocando desordens e desafetos.
A mães que tem filhos em presídios, entregues a sua própria sorte, estas não encontram consolo em seus travesseiros.
Para todas as mães de filhos violentos, que por desgraça do destino, viu seus filhos cometerem atrocidades contra outro semelhante.
A todas as mães que tiveram seus filhos dizimados pela doença e pela desesperança.
A todas as mães que seus filhos se perderam na prostituição e caminham a passos errantes, sofrendo pelo mundo,
A todas as mães que viram seus filhos serem vítimas de racismo e preconceitos, sejam raciais ou de qualquer outro gênero.
A todas as mães que em alguma circunstância, praticaram o aborto.
A todas as mães que tem seus filhos doentes e padecem de sofrimentos físicos.
A todas as mães que tiveram que optar por entregarem seus filhos a adoção.
A todas as mães que por um motivo ou outro, deixam seus filhos aos cuidados de outrem.
A todas as mães que tem seus filhos distantes.
A todas as mães que não puderam conceber e gerar filhos.
A todas as mães que entregam seus filhos ao cuidados de outras.
A todas as mães que embora tenha tido filhos , não estão preparadas para mantê-los.
A todas as mães que carregam o peso de não terem provisões, e se inquietam em como vão alimentar seus filhos.
A todas as mães que neste momento não têm ao seu lado os filhos.
A mães que se sentem impotentes diante de tantos desafios para educarem e criarem seus filhos.
A todas as mães que sabem que seus filhos só serão alguém na vida se estudarem muito e estes as vezes não seguem seus conselhos.
A todas as mães que sonham um futuro brilhante para seus filhos e se defrontam com injustiças e falta de recursos.
A todas as mães que sofrem na pele os preconceitos sofridos por seus filhos.
A todas as mães que carregam na garganta os gritos do filho oprimido e violentado.
A todas as mães que imploram misericórdia diante dos algozes de seus filhos.
A todas as mães que lamentam a perda de um filho querido.
A todas as mães que esperam seus filhos retornarem de terras distantes.
A todas as mães que por diversos motivos, tiveram que enterrar seus filhos. E nestas horas tua dor é tão intensa que palavra nenhuma pode consolar.
São inúmeras as situações que as mães sofrem, que carregam no peito a dor, que é sentida, calada, que fica no canto do coração, que machuca.
São dores que doem mais que dores físicas, que nos silêncios dos dias e das noites, tiram o sono, tiram a paz, tira o sossego,.
A todas estas, deixo uma pequena homenagem, uma mensagem de consolo, esperança, para que sintam que mesmo em solidão, você não estará sozinha, mesmo estando fisicamente entre quatro paredes.
Mães nunca estão sós, trarão, sempre no coração e na alma, a magnitude de serem mães, e isto não é simplesmente gerar um filho, é estar em harmonia com todo o universo, é saber que no meio de todas ,você é um ser especial, e mesmo com o coração todo dolorido, ainda és mães e estais neste mundo em união, pois fostes concebidas pelo próprio Criador para colaborar com ELE na criação de outro semelhante.
A s vezes dá um pouco errado, não é exatamente o que se imagina, as vezes o fardo fica pesado, as vezes acha-se que não tem consolo e lenitivo para as dores.
As vezes à entrega é de todo o coração e só recebe-se a indiferença.
Mas existe um motivo maior por terem sido escolhidas.
O Criador do Universo também precisou de uma Mãe, e esta, cheia de toda a plenitude e virtudes, traz o consolo de também ter padecido pelo seu Filho.
Para deixar uma mensagem de esperança, não é fácil, neste hora que pequenos slogans não servem de apoio, vai um pensamento.
Não permita que a noite sombria dos acontecimentos, lhe tire o brilho de tua grandeza.
Parabéns,
Para todas as mães que estão sofrendo.

domingo, 5 de maio de 2013

Quando o "ter" e o "ser" não garante a felicidade!



É difícil definir um conceito sobre a felicidade.

Tudo depende da forma que a procuramos.

Vivemos buscando a incessantemente, procuramos por coisas que pensamos que vai nos fazer felizes, buscamos fórmulas, livros de auto ajuda, situações favoráveis, sucesso no trabalho, êxito profissional, prosperidade financeira, casamento ideal, uma casa melhor e mais confortável, reconhecimento por nossas realizações, queremos ser reconhecidos, ter fama, ter um nível de estudo mais elevado, enfim , saímos em busca da tal felicidade atiramos nos a essa perseguição, até que em dado momento,vamos perceber cedo ou mais tarde, que não é o ter, não é o ser, que nos fará felizes.
Quando conseguimos tudo o que tanto batalhamos, tanto nos esforçamos para conseguir e de repente nos vem ainda um sentimento de insatisfação, ainda falta alguma coisa. Existe um espaço que não conseguimos preencher com nada material, nada parece saciar nossa fome de felicidade.
Temos vários exemplos espalhados pelo mundo, de pessoas realizadas economicamente , famosas, ricas,mas que ainda assim saem a procura de mais alguma coisa. Nunca estão satisfeitas, completas. Vemos casos e mais casos de pessoas que até se entregam a vidas dissolutas, caminhos desconhecidos ou buscam situações perigosas, tentando de alguma maneira preencher esse vazio, de que mesmo tendo tudo ainda não se sente realizada.
É onde podemos perceber que para ser feliz não precisamos ter nada, não necessitamos de nada, pois é um sentimento que vem de dentro, que tem a ver com o conceito do que achamos ser necessário para sermos felizes.
Se não tenho o carro do ano, posso estar feliz com o antiguinho mesmo.Se não tenho a casa dos meus sonhos, posso estar feliz mesmo vivendo num casebre bem pequeno.
Se não tenho um doutorado, posso estar feliz mesmo só conseguindo ler algumas poucas palavras.
Se não tenho o trabalho que acho que mereço, posso estar feliz, mesmo exercendo a profissão mais humilde de todas.
Se não tenho a conta bancária que pode comprar tudo, posso estar feliz, mesmo com alguns trocados no bolso.
Se não tenho a família que desejei, posso estar feliz, mesmo tendo a que tenho, cheia de mil problemas.
Se não tenho a fama que lutei tanto para isso, posso estar feliz , mesmo sendo considerado um insignificante desconhecido.
É o sentimento interior que nos preenche, não vem de fora, é algo que adquirimos no decorrer da vida, que nos ensina que não é relevante o que temos, mas estarmos satisfeitos com o que somos.Com nossos defeitos, nossos erros, nossas decepções, com nossas limitações.
È o sentimento de estar contentes com nós mesmos, estar em harmonia com nossos pensamentos.
É o agradecimento pelo que somos, é darmos valor à tudo o que nos rodeia, é buscar olhar as coisas de outro ponto de vista, olhar as situações de outra forma,
buscar a simplicidade, as coisas puras e leves.
Deixar de mirar as aspirações em quanto vamos ter e focar mais em que isto vai me fazer mais ou menos feliz.
Remexer os sentimentos e jogar fora tudo o que amontoamos e que nos aprisiona.
Partir para novas definições sobre a prioridade do ter ou a de estar feliz!
Estar feliz é lançar um novo olhar sobre velhos conceitos, é ditar novo comportamento, é rasgar o véu que encobre as verdades que nos fazem bem.
É simplificar , esquecer padroes de comportamento antigos. É um aceitamento natural de nossas virtudes, de nossos limites.
Descomplicar, simplesmente viver e viver de bem com a vida.

sábado, 4 de maio de 2013

" A arrogância de (pequenas autoridades)"

mariali
"Pequenas Autoridades."



Há tempo atrás,  li um artigo que falava sobre "pequenas autoridades", falha-me a memória em  recordar .
E esse texto permaneceu na minha mente, e vez ou outra  lembro dele.
Quando vejo  situações desse tipo, me vem a lembrança aquele texto.

Ela acontece no nosso dia a dia, vivemos  praticamente toda a vida com elas.

Eis alguns exemplos disso:

Estando em uma fila, seja qual for, supermercado, banco,e lá vem alguém querendo passar à frente só porque os motivos da pressa dela é maior dos que a nossa, sua urgência é sempre maior do que a dos demais.
É o motorista daquele  ônibus, ao qual quando você está chegando a porta do coletivo, finge que não te viu e vai embora. Este considera-se o dono daquele transporte.
É a moça da recepção, principalmente dos lugares públicos, que nem te olha, te dirige uma interrogação com má vontade, e te dá uma resposta qualquer, sem nem ao menos olhar para tua cara.
È o companheiro de trabalho, que se achando  chefe, faz de conta que você não existe, e se nota, é sempre para te ferrar, dificultar seu trabalho, não passa informações, tenta controlar teu horário de entrada e saída, fica de olho no relógio na tua hora do almoço.
É a secretária da empresa, que controla todos com braços de ferro, ela seleciona quem vai conseguir passar pela sua porta de entrada, ela escolhe quem pode entrar ou não porta adentro da repartição, e s entra-se somente com sua permissão.
É o gerente do banco que te olha de cima a baixo, parece que te  mede pela sua aparência o quanto você  tem na conta bancária.
São os gerentes de repartições, que deviam melhorar a qualidade dos serviços prestados, mas ficam presos somente em controlar a vida de outros funcionários.
É o representante de segurança que amedronta, coage e espalha arbitrariedade, ostentado pelo poder do seu uniforme.
É a pessoa "chefinho" da repartição, que se empina, passa por você como se tua presença fosse invisível.
È aquele companheiro de trabalho, que age e pensa que é melhor que você, o sabe tudo , tem as garantias da chefia, se desloca para lá e para cá , trazendo um ar de arrogância de que é o senhor sabe tudo.
É o funcionário que quando solicitado em algum tipo de serviço, o faz como se fosse o próprio dono do setor, e sai distribuindo ordens.

Tornam-se insanos ,enchem os pulmões e lá se vão espalhando arrogâncias e destilando prepotências
.
E tem várias outros exemplos, é só procurar que encontramos muitos.

Pequenas autoridades, é quando se intitula o espertalhão, o mais mais, o sabe tudo, e ai
de quem ouse provocar ou contradizer uma ordem sua.

Vem o descontrole, a briga para permanecer no poder, bate o pé, afinal, se perder esta pequena autoridade, como é que vai ser?

Se a gente começar a perceber que muitas vezes o menos é mais, e começar a partilhar com o outro, tudo fica mais fácil.

Tentar ser atencioso com todos,  independente da condição financeira, tentar ser agradável, mesmo que não esteja tão à vontade assim.
Tentar ser sociável, mesmo que no fundo queira mesmo estar longe dali.
Tentar ser solidário, mesmo que para isso tenha que se doar um pouco,
Tentar ser educado, mesmo que não tenha sido treinado para isso.

Não precisamos de pequenas autoridades, precisamos de coleguismo, de cordialidade, de disposição!.
Não temos a necessidade de nos afirmar, se formos competentes, isso será de qualquer forma notado
Se temos o controle da situação, deixemos que outros também participem.
Dividir o aprendizado, dividir os espaços para que se chegue a um bom nível de convivência saudável e produtiva.





quarta-feira, 1 de maio de 2013

" A seca no nordeste e a luta de Padre Djacy."



A trajetória deste padre, tem como bandeira lutar para amenizar o sofrimento do povo do Nordeste.

Ele tem mostrado a nação a tragédia provocada pela seca e grande estiagem que assola a região.
Com fotos, depoimentos, declarações, denúncias, ele mostra o verdadeiro cotidiano deste povo tão sofrido.
Mostra a fragilidade da política, dos governantes, sua inadequação e falta de ação para tratar desse problema.
Tem percorrido cidades, confortando o povo, levando esperança e um grito de indignação contra toda estrutura que abastece e promove a "indústria da seca".
Está tentando mobilizar a sociedade, os poderes governamentais, as lideranças religiosas, as associações, o poder público, para que sejam tomadas medidas preventivas e efetivas, que realmente acabe com o tormento de um povo que sempre esteve em segundo plano nos meios políticos, onde só são lembrados por ocasiões de períodos eleitorais, para fins de ganhar votos.
Esta luta encontra resistencia, o povo anda meio ensurdecido ante o clamor das vozes que pedem àgua, comida, e respeito.
Esta parte do país tem sido negligenciada, arrastando estes problemas já há várias gerações.
As medidas tomadas pelo poder público só protela e adia a situação caótica, de muito sofrimento e angústia desse povo.
A situação é de emergência, onde tudo secou pelo sol escandante, não foi plantado nada, tudo foi ressequido pelo sol e só resta o mugir dos animais que foram dizimados pela grande falta de chuva.
E onde depois de muito tempo sem chuva, agora choveu um pouco, mas só em algumas regiões, não choveu em toda região afetada.
E ainda não está restabelecido o ciclo das plantações, único meio de subsistência desta população.
A longa estiagem trouxe a escassez de alimento, o gado foi morrendo aos poucos.
Os governos enviam remessas de recursos, mas não chega de fato onde precisam, e se perde na burocracia imensa de setores, até que ao chegar ao necessitado, não sobra mais nada.
Faz-se discursos, reuniões, programa-se estatísticas do cenário da seca, mas ao morador do árido sertão, só resta contar com a sorte ou a colaboração de alguns poucos que se dispoem a ajudar de fato.
Padre Djacy tem mostrado que a seca existe, onde existem também brasileiros que estão em estado de extrema miséria, mas as respostas concretas estão demorando muito para ser efetivas.
Tem se pensado em alternativas para sanar de vez com esse problema, mas até agora, tudo fica só no papel e nos gabinetes dos governantes.
Enquanto isso o povo sofre, falta água, falta comida, falta saneamento, falta medidas práticas de sustento, falta justiça, falta recursos.
E tem gente passando necessidades....homens, mulheres, crianças, plantações e animais.
Todos vítimas de uma política burocratica, tendenciosa, morosa, inadequada, e longe de chegar a solução.

1º de Maio - Dia do Trabalho.


Parabéns.
Para todo os trabalhadores.

Feliz daquele que hoje tem o privilégio de ter um bom emprego, que ganha o suficiente para manter sua família e suas necessidades.
Feliz aquele que estudou muito e agora pode desfrutar de um trabalho gratificante, e que lhe traz benefícios.
Feliz o que após labutar por longos anos vê recompensado seu esforço e dedicação.
Feliz daquele que se dirige ao local de labor e no final do dia, sai satisfeito com a diária recebida.
Feliz daquele que ao amanhecer se encaminha para mais um dia de trabalho, as vezes não tão rentáveis mas que lhe permite abastecer sua despensa de provisões necessárias para os seus.
Feliz daquele que terminando os níveis de estudos necessários para se alcançar uma profissão, têm a sua espera uma possível vaga aberta, para que possa experimentar tudo que aprendeu agora na prática, o que antes era teoria.
Feliz daquele que chega cansado do trabalho, que teve uma trégua para o merecido descanso.
Feliz daquele que sai a busca de uma nova oportunidade, e encontrando-a sente que sua luta e peregrinação terminou.

Não nos esqueçamos daqueles que debilitados, já não encontram forças para exercer sua profissão.
Tem aqueles que embora se esforcem, tem poucas chances de entrar no mercado de trabalho.
Tem aqueles que os anos passados, o impedem de se lançarem ao exercício do trabalho.
Tem aqueles que de tanto lutarem, já perderam as esperanças.
Tem aqueles que prosperam,e tem aqueles que serão sempre subordinados.
Tem aqueles que se empenham para merecer uma promoção e tem aqueles que vendem o respeito próprio para serem beneficiados ardilosamente.
Tem aqueles que travam sua lutam em trabalhos árduos, e aqueles que não precisam suar tanto a camisa.
Tem os operários, os oficiais, os gerentes, os patrões.
Tem aqueles que não são remunerados, e os que ganham salários altíssimos.
Tem as mulheres , donas de casa que trabalham e geralmente  e não são reconhecidas.
Tem os que fazem jornada dupla para conseguir angariar fundos para sua sobrevivência.
Tem os trabalhadores que trocam a noite pelo dia. em turnos cansativos.
Tem o trabalho satisfatório, e também aquele que é necessário que seja feito.
Todos os trabalhadores, seja em que nível for, todos são necessários.

As classes trabalhistas são como uma montanha, todos são extremamente necessários, pois tem pessoas no topo ou no sopé dela.
 Não há possibilidade de excluir ninguém, são formadas as camadas que sustentam a montanha de pé.
Para todos os profissionais, um bom dia do Trabalho.


Não colocar nossa felicidade dependendo de outros.







Será que é perigoso colocarmos o fundamento de nossa felicidade em outras pessoas?


Funciona isto?

Uma mulher, abrindo o coração, disse que quando era criança poucas vezes sentiu como tendo o suficiente de qualquer coisa, especialmente amor, manifestações de carinho, aprovação.
A sensação que tinha era de que independentemente do que seus pais fizessem ou falassem, ela sempre queria mais.
Quando ficou adulta, ela tentou preencher suas necessidades da maneira variadas. Comia demais, quem sabe pela sensação de que preencheria o vazio com alimentos. Tinha compulsão para comprar coisas em lojas variadas, sempre procurando uma mercadoria que, talvez, a fizesse feliz e completa.
Envolveu-se com amizades que, no fundo, eram “pais substitutos”, crendo que a atenção e aprovação delas a faria sentir-se bem com ela mesma.
Num grupo de apoio psicológico aprendeu que quando sua expectativa é maior do que o que as pessoas podem lhe dar, ela cai numa armadilha.
Quando você fica esperando de qualquer pessoa aquilo que ela não pode lhe dar, você está colocando o seu pé num caminho infeliz desnecessário.
Quando tenta conseguir que algo ou alguém de fora de si mesmo o faça feliz por dentro, você está fazendo algo insensato. Não funciona.
A felicidade é algo de dentro que tem que ver com responsabilidade pessoal.
Nenhum ser humano tem o poder de nos fazer completos, plenamente felizes, saciados por inteiro.
Isto depende do relacionamento de cada um com Deus e de trabalho pessoal.
Pensar nisto pode ser muito libertador e de fato é, porque assim tiramos das costas das pessoas o que não é para estar lá, e buscamos Alguém eficaz.
É, pois, importante que cada um pense: que comportamentos utilizo para tentar preencher minhas necessidades de atenção, afeto, aprovação? Eles me prendem ou me libertam?
Estão baseados em expectativas realistas ou ilusórias?
Outra pessoa narrou que começou a perceber que quando era bem cuidada por alguém, sentia uma mistura de bem estar e sofrimento. Achou estranho aquilo e tentou entender.
Como é que podia sentir duas coisas opostas ao mesmo tempo? Ao compartilhar isso com uma amiga do grupo, esta lhe perguntou se quando ela era criança, ao experimentar bons sentimentos provocava nela alguma sensação desagradável. Ela disse que sim, após meditar bastante, evocando cenas do passado. Disse que o “receber” poderia, por alguns momentos, trazer à superfície da sua mente o “não receber”.
Algumas pessoas podem não pedir afeto por medo de receber menos do que desejam e ao invés de aproveitar o que podem ter, perdem isto e ficam sem nada, com medo de não ter tudo o que desejariam receber.
É super comum pessoas fazerem a transferência do que faltou de afeto na sua relação com seus pais (ou cuidadores) para namorados e namoradas.
Fica uma “misturança” danada de sentimentos, porque em parte o que cada um sente pelo outro é algo da relação mesmo, e parte é o que cada um projeta no outro daquilo que tinha de bom e de ruim do que havia na infância com os pais.
Muitos vivem numa relação obsessiva e querendo que o outro se torne tudo de bom para se sentirem bem consigo mesmos.
De novo a armadilha: colocar a esperança de ter serenidade e paz interior na dependência do comportamento de alguém fora de você mesmo.
Muitos vivem anos esperando que os outros possam mudar para serem felizes, tentando mudar aquilo que não podem controlar.
Mas é possível aprender a dar amor incondicional e aceitação independentemente de como você é tratado. Este é o caminho da felicidade que as novelas não ensinam.
Fonte: “A Esperança para Hoje”, Al-Anon, 2005.

"A Vida Real" é diferente fora da tela de Tevê/Internet.



Impaciente!!!!

Nossas crianças e jovens estão sendo massacrados por tanta porcaria nos canais de tevê e Internet.
É tanto enlatado, tanta violência, disfarçados em desenhos e caricaturas importadas .
A grande massa dominadora que cega e induzem nossos filhos a terem comportamentos baseados em culturas de outros países.
Como é fácil entrar em nossas casas e ditar comportamentos, a determinar o brinquedo mais em voga, ditado pela mídia esmagadora das grandes magazines e empresas comerciais.
As mesmas velhas histórias nas telenovelas, é filho trocado por pura maldade, é irmãos que só se conhecem depois de adultos.
É traições de parceiros, amigos, é o vale tudo para vingar este ou aquele.
É a luta ferrenha pelo poder e pelo dinheiro, pelo status, é a ganância sendo explorada de todas as formas.
É palavrório vulgar , é gritaria, é os atores que só se comunicam aos berros, ou posturas com trejeitos sensuais
É  a mídia tentando fazer que você pare de pensar, induzindo a usar isto ou aquilo, a comprar, comprar,  induzindo a um comportamento padrão, é ditando a moda , ditando comportamentos, ditando padrões de conduta.
E incubando nos incautos telespectadores uma nova linha de julgamento , de procedimento.
Somente não te informam que aquilo só existe na telinha e que aqui fora o negócio é bem diferente!
Aqui fora não tem as muralhas do faz de conta, não tem a plateia a  aplaudir.
Aqui fora não tem um patrocinador para te deixar rico e importante no final do capítulo, não tem o maquiador para mudar tua imagem a cada apresentação.
Aqui é vida real,  não tem o coordenador de cenas que apaga ou exclui aquelas que você não quer ver e que ficou fora do padrão, não tem a tecla "delete" para apagar as imagens que ficou borrada.
Muda se o horário, muda-se os nomes e lá estão elas, as famosas telenovelas, onde só muda o figurino, ou os atores, se você assistir o primeiro,  um no meio e o último capitulo,  pronto, você já sabe toda a história. E os artistas, cada um querendo aparecer mais do que os outros, não importa se talento ou não, basta para isso ganhar as graças de algum benevolente protetor, ou ser apadrinhado por alguma figura importante.
E o que não dizer dos filmes violentos, onde a marca registrada é o horror, a criminalidade, a marginalização, E um monte de filmes enlatados e repassados sem nenhum critério, sem nenhuma seleção.
Quanto mais cruel melhor, os  mais selvagens, os mais estúpidos, os mais asquerosos, esses são mais baratos, portanto os mais exibidos.
A maioria dos filmes de ação, onde os heróis cometem os mais bárbaros crimes e se julgam os senhores totais da soberania e verdade, onde a pátria deles é melhor do que qualquer país do planeta.
E  os programas de inúmeras futilidades,  trivialidades cansativas .

É o programa de banalidades, de frivolidades, de temas que estão longe de ser igual para todos, só existe no universo restrito das celebridades, onde as apresentadoras são todas iguais, cada uma querendo ser mais diferente do que a outra, mas não conseguem nem diversificar a cor do cabelo.
Nas redes sociais, ainda se consegue um número de informações coerentes, e excelentes  reportagens, com conteúdos diversificado e informativo , mas  alguém publica uma tolice, e os outros só vão aceitando, repassando, não pensam, não questionam, apenas passam e repassam, assuntos que na pequena telinha tudo é permitido, tudo se torna trivial e banalizar-se assuntos sérios. .
Perde-se a oportunidade de usar os meios de comunicação para assuntos mais relevantes e menos hipócritas.
Padece o mundo de informações sólidas, concretas, de casos verdadeiros, de gente verdadeira, de fatos do dia a dia, sem a sombra da mídia massificante e cor rompedora.
A moda agora é postagem religiosas, perdendo a seriedade do assunto, o tema é relevante, mas se perde a essência, a pureza, a própria dignidade das coisas divinas, expostas de modo corriqueiro e banal e totalmente superficial, vira slogan, vira meio de se auto promover.

É o apresentador do programa de esportes, que sabe tudo, que senta na poltrona da imprensa e  lá passa horas a discutir quem jogou melhor, quem se destacou no tal jogo, qual jogador mais badalado, e esquece que no mundo do futebol, enquanto 22 jogadores correm o tempo todo atrás da bola, quem leva a fama é só quem acerta o chute.O time inteiro correu o tempo todo, todos suaram a camisa, mas é só dois ou três que vai merecer o louro da fama.

E o telejornal, onde os apresentadores atuam como se fizesse parte de sua vida, como se fosse seu amigo, seu confidente.
Espalham noticias em todas as direções, articulando o que vai render mais em audiência, saltitam entre notícias devastadoras,  lançando notícias onde só é verificado um dos lados dos fatos.
Vão te  anulando, fazendo com que você pense o que eles querem que você pense..
Te induzem a culpar este, e a absolver aquele....
A inocentar este, condenar aquele outro

Ufa!!!!!!!!!!

Algumas regras básicas de vida para refletir.


REFLEXÕES.

A coisa mais linda de todas? O amor.
A distração mais bela? O trabalho.
A estrada mais rápida? O caminho correto.
A força mais potente do mundo? A fé.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A pessoa mais perigosa? A mentirosa.
A pior derrota? O desalento.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
A raiz de todos os males? O egoísmo.
A sensação mais grata? A paz interior.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
O dia mais bonito? Hoje.
O maior erro? Abandonar-se.
O maior mistério? A morte.
O maior obstáculo? O medo.
O mais fácil de acontecer? Equivocar-se.
O mais imprescindível? O lar.
O melhor remédio? O otimismo.
O pior defeito? O mau humor.
O pior sentimento? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O que mais faz feliz? Ser útil aos outros.
Os melhores professores? As crianças.

(desconheço o autor)

Texto sobre amor incondicional.
















Sobre um soldado que voltava para casa, após ter-se ferido em acidente em uma guerra.


Esta história é sobre um soldado que estava voltando para casa, depois de ter lutado no Vietnã).

Do hospital militar, ligou para os pais, em São Francisco:


— Mãe, pai, estou retornando, mas lhes peço um grande favor. Tenho um amigo que gostaria de trazer comigo.
— Claro! Adoraríamos conhecê-lo!
— Há algo que precisam saber: ele foi terrivelmente ferido na guerra. Pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Não tem lugar para ficar e, por isso, quero que venha morar conosco.
— Sinto muito em ouvir isso, filho. Talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar para morar.
— Não, mamãe e papai, quero que ele venha morar conosco.
— Filho, não sabe o que está pedindo. Alguém, com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Deveria voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por conta própria.
Nesse momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho havia morrido depois de ter caído de um prédio.
A polícia acreditava em suicídio. Seus pais, angustiados, voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, horrorizados, perceberam que o filho só tinha um braço e uma perna.




Os pais, nesta história, são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.
 (desconheço o autor).






Como é difícil amar as  pessoas que não são do jeito que imaginamos, ou idealizamos..
Nós buscamos o sonho de  amar só o que nos favorece, só o que achamos que  se enquadra no nosso perfil, só  o que se adapta a nossa realidade.
O amor vai mais além, não está contido em fórmulas, ou em conto de fadas.
Amar as vezes causa sofrimento, as vezes não vem com  instruções , as vezes vai além da simples aparência.
O amor verdadeiro implica em renúncias, em abnegação, em sair da  área de conforto.
Ele nos faz sair de nós mesmos, para ir em busca do  outro.

A importância do "não para a criança"



Quando é preciso dizer não.
A importância do limite

Saber dizer “não” é, segundo os especialistas, um dos aspectos mais saudáveis da educação.
Uma das maiores dificuldades na educação de uma criança consiste na tarefa de saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade. Todos têm consciência da importância de impor limites, mas o fato de saber disso não é suficiente para fazer desta uma tarefa fácil. Os pais freqüentemente se deparam com muitas dúvidas: Estou agindo certo? Onde eu errei?
A criança, até o fim do primeiro ano de vida, obedece ao princípio do prazer. Por isso procura apenas fazer o que lhe causa satisfação e tenta fugir do que é vivido como algo desprazeroso. Nesse estágio, ela age por impulso instintivo. Esse é o primeiro sistema de funcionamento mental e é denominado pela psicologia de id.
Ao mesmo tempo, essa impulsividade é uma das necessidades mais prementes em seu desenvolvimento, que, quando reprimida, gera crianças apáticas, desinteressadas e rigidamente bem comportadas. A necessidade de tocar, mexer, destruir e tentar reconstruir objetos são atividades importantes e fazem parte de sua forma de entrar em contato com o mundo externo.
A partir dos 18 meses, a criança começa a se opor para afirmar-se e existir por si mesma. É o início da fase do não, tão temida pelos pais, e que termina, na melhor das hipóteses, por volta dos três ou quatro anos. Nessa fase, trata-se de uma oposição sistemática. Para uma criança, dizer "não" significa apenas: "Eu acho que não! E você?" Ela quer uma resposta dos pais que, favorável ou não, terá, o mérito de indicar os limites. A partir dos três ou quatro anos, a criança passa do "não" sistemático para o "não" refletido, que afirma seus gostos e escolhas.
Culpa e castigo
Desde cedo, a criança percebe que seu comportamento impulsivo, em vez de satisfação, acarreta uma censura por parte do mundo externo. Como, acima de tudo, a criança deseja o apoio e a aprovação dos adultos e necessita muito deles, especialmente dos pais, começa a compreender que precisa controlar melhor seus desejos e impulsos. Ao conformar-se gradualmente com as imposições do meio ambiente (educação), controlando os desejos que não podem ou não devem ser satisfeitos, vai se estruturando o sistema moderador ou filtrador, o ego.
A parte moral da personalidade se manifesta quando julgamos nossos atos como bom ou mau. Isso depende de um sistema de autocensura, denominado superego. O superego desenvolve-se a partir do ego, mediante a internalização dos modelos externos, das advertências e censuras.
O superego passa a atuar sobre a criança da mesma maneira que os pais: punindo-a quando se comporta mal e dando-lhe a sensação de bem-estar quando age corretamente. A punição assume um aspecto de sentimento de culpa ou de inferioridade,ou de angústia. A recompensa proporciona, orgulho, realização ou sensação de cumprimento do dever, ou seja, uma virtude.
Até dois ou três anos, a noção do proibido não lhe faz ainda muito sentido. Será preciso repetir-lhe muitas vezes o que ela pode ou não pode fazer, explicando-lhe em poucas palavras a razão dessa proibição. Somente após essa idade, a criança passa a compreender, cada vez melhor, as ordens dadas, começando a entender as noções de bem e de mal.
As crianças, ao contrário do que se pensa, são muito preocupadas com regras. Agir dentro de limites, oferece-lhes uma estrutura segura para lidar com uma situação nova e desconhecida.
É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas, pois, para os pequenos, eles são modelos vivos a serem seguidos. É por meio do convívio com essas fontes de referências que eles vão estruturando a sua própria personalidade.

A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro. As conseqüências são muitas e, freqüentemente, bem graves como, por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – por colegas, irmãos, familiares e pelas autoridades. Com freqüência, essas crianças são confundidas com as que têm a síndrome da hiperatividade verdadeira, porque, de fato, iniciam um processo que pode assemelhar-se a esse distúrbio neurológico. Na verdade, muito provavelmente trata-se da hiperatividade situacional, pois, de tanto poder fazer tudo, de tanto ampliar seu espaço sem aprender a reconhecer o outro como ser humano, essa criança tende a desenvolver características de irritabilidade, instabilidade emocional, redução da capacidade de concentração e atenção, derivadas, como vimos, da falta de limite e da incapacidade crescente de tolerar frustrações e contrariedades.
O pediatra e psicanalista britânico Donald Winnicott dizia: “É saudável que um bebê conheça toda a extensão da sua raiva. Na vida, existe o princípio do desejo e o princípio da realidade. Uma criança a quem se cede em tudo imediatamente, ‘a quem nunca se recusou nada’, como dizem os pais, suporta mal a frustração. Muitos desses pais que cedem sempre vêem o filho no presente, ao passo que aqueles que sabem dar sem mimar vêem o filho no tempo e no futuro”.
De:Maria Guimarães d. Grupi.

Achei este texto excelente, com conteúdo bem claro e explicativo.