sábado, 4 de maio de 2013

" A arrogância de (pequenas autoridades)"

mariali
"Pequenas Autoridades."



Há tempo atrás,  li um artigo que falava sobre "pequenas autoridades", falha-me a memória em  recordar .
E esse texto permaneceu na minha mente, e vez ou outra  lembro dele.
Quando vejo  situações desse tipo, me vem a lembrança aquele texto.

Ela acontece no nosso dia a dia, vivemos  praticamente toda a vida com elas.

Eis alguns exemplos disso:

Estando em uma fila, seja qual for, supermercado, banco,e lá vem alguém querendo passar à frente só porque os motivos da pressa dela é maior dos que a nossa, sua urgência é sempre maior do que a dos demais.
É o motorista daquele  ônibus, ao qual quando você está chegando a porta do coletivo, finge que não te viu e vai embora. Este considera-se o dono daquele transporte.
É a moça da recepção, principalmente dos lugares públicos, que nem te olha, te dirige uma interrogação com má vontade, e te dá uma resposta qualquer, sem nem ao menos olhar para tua cara.
È o companheiro de trabalho, que se achando  chefe, faz de conta que você não existe, e se nota, é sempre para te ferrar, dificultar seu trabalho, não passa informações, tenta controlar teu horário de entrada e saída, fica de olho no relógio na tua hora do almoço.
É a secretária da empresa, que controla todos com braços de ferro, ela seleciona quem vai conseguir passar pela sua porta de entrada, ela escolhe quem pode entrar ou não porta adentro da repartição, e s entra-se somente com sua permissão.
É o gerente do banco que te olha de cima a baixo, parece que te  mede pela sua aparência o quanto você  tem na conta bancária.
São os gerentes de repartições, que deviam melhorar a qualidade dos serviços prestados, mas ficam presos somente em controlar a vida de outros funcionários.
É o representante de segurança que amedronta, coage e espalha arbitrariedade, ostentado pelo poder do seu uniforme.
É a pessoa "chefinho" da repartição, que se empina, passa por você como se tua presença fosse invisível.
È aquele companheiro de trabalho, que age e pensa que é melhor que você, o sabe tudo , tem as garantias da chefia, se desloca para lá e para cá , trazendo um ar de arrogância de que é o senhor sabe tudo.
É o funcionário que quando solicitado em algum tipo de serviço, o faz como se fosse o próprio dono do setor, e sai distribuindo ordens.

Tornam-se insanos ,enchem os pulmões e lá se vão espalhando arrogâncias e destilando prepotências
.
E tem várias outros exemplos, é só procurar que encontramos muitos.

Pequenas autoridades, é quando se intitula o espertalhão, o mais mais, o sabe tudo, e ai
de quem ouse provocar ou contradizer uma ordem sua.

Vem o descontrole, a briga para permanecer no poder, bate o pé, afinal, se perder esta pequena autoridade, como é que vai ser?

Se a gente começar a perceber que muitas vezes o menos é mais, e começar a partilhar com o outro, tudo fica mais fácil.

Tentar ser atencioso com todos,  independente da condição financeira, tentar ser agradável, mesmo que não esteja tão à vontade assim.
Tentar ser sociável, mesmo que no fundo queira mesmo estar longe dali.
Tentar ser solidário, mesmo que para isso tenha que se doar um pouco,
Tentar ser educado, mesmo que não tenha sido treinado para isso.

Não precisamos de pequenas autoridades, precisamos de coleguismo, de cordialidade, de disposição!.
Não temos a necessidade de nos afirmar, se formos competentes, isso será de qualquer forma notado
Se temos o controle da situação, deixemos que outros também participem.
Dividir o aprendizado, dividir os espaços para que se chegue a um bom nível de convivência saudável e produtiva.





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