domingo, 5 de maio de 2013

Quando o "ter" e o "ser" não garante a felicidade!



É difícil definir um conceito sobre a felicidade.

Tudo depende da forma que a procuramos.

Vivemos buscando a incessantemente, procuramos por coisas que pensamos que vai nos fazer felizes, buscamos fórmulas, livros de auto ajuda, situações favoráveis, sucesso no trabalho, êxito profissional, prosperidade financeira, casamento ideal, uma casa melhor e mais confortável, reconhecimento por nossas realizações, queremos ser reconhecidos, ter fama, ter um nível de estudo mais elevado, enfim , saímos em busca da tal felicidade atiramos nos a essa perseguição, até que em dado momento,vamos perceber cedo ou mais tarde, que não é o ter, não é o ser, que nos fará felizes.
Quando conseguimos tudo o que tanto batalhamos, tanto nos esforçamos para conseguir e de repente nos vem ainda um sentimento de insatisfação, ainda falta alguma coisa. Existe um espaço que não conseguimos preencher com nada material, nada parece saciar nossa fome de felicidade.
Temos vários exemplos espalhados pelo mundo, de pessoas realizadas economicamente , famosas, ricas,mas que ainda assim saem a procura de mais alguma coisa. Nunca estão satisfeitas, completas. Vemos casos e mais casos de pessoas que até se entregam a vidas dissolutas, caminhos desconhecidos ou buscam situações perigosas, tentando de alguma maneira preencher esse vazio, de que mesmo tendo tudo ainda não se sente realizada.
É onde podemos perceber que para ser feliz não precisamos ter nada, não necessitamos de nada, pois é um sentimento que vem de dentro, que tem a ver com o conceito do que achamos ser necessário para sermos felizes.
Se não tenho o carro do ano, posso estar feliz com o antiguinho mesmo.Se não tenho a casa dos meus sonhos, posso estar feliz mesmo vivendo num casebre bem pequeno.
Se não tenho um doutorado, posso estar feliz mesmo só conseguindo ler algumas poucas palavras.
Se não tenho o trabalho que acho que mereço, posso estar feliz, mesmo exercendo a profissão mais humilde de todas.
Se não tenho a conta bancária que pode comprar tudo, posso estar feliz, mesmo com alguns trocados no bolso.
Se não tenho a família que desejei, posso estar feliz, mesmo tendo a que tenho, cheia de mil problemas.
Se não tenho a fama que lutei tanto para isso, posso estar feliz , mesmo sendo considerado um insignificante desconhecido.
É o sentimento interior que nos preenche, não vem de fora, é algo que adquirimos no decorrer da vida, que nos ensina que não é relevante o que temos, mas estarmos satisfeitos com o que somos.Com nossos defeitos, nossos erros, nossas decepções, com nossas limitações.
È o sentimento de estar contentes com nós mesmos, estar em harmonia com nossos pensamentos.
É o agradecimento pelo que somos, é darmos valor à tudo o que nos rodeia, é buscar olhar as coisas de outro ponto de vista, olhar as situações de outra forma,
buscar a simplicidade, as coisas puras e leves.
Deixar de mirar as aspirações em quanto vamos ter e focar mais em que isto vai me fazer mais ou menos feliz.
Remexer os sentimentos e jogar fora tudo o que amontoamos e que nos aprisiona.
Partir para novas definições sobre a prioridade do ter ou a de estar feliz!
Estar feliz é lançar um novo olhar sobre velhos conceitos, é ditar novo comportamento, é rasgar o véu que encobre as verdades que nos fazem bem.
É simplificar , esquecer padroes de comportamento antigos. É um aceitamento natural de nossas virtudes, de nossos limites.
Descomplicar, simplesmente viver e viver de bem com a vida.

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